Por Redação do ge — Udine, Itália
A Uefa aproveitou a Supercopa da Europa, jogo que abre oficialmente a temporada no continente, para mandar um recado político a Israel, diante da pressão internacional contra o país por causa da ocupação militar na Palestina. Na entrada em campo de Paris Saint-Germain e Tottenham para a decisão, uma faixa foi estendida no gramado do Estádio Friuli, em Udine, com a mensagem em inglês “Stop Killing Children, Stop Killing Civilians” (Pare de matar crianças, pare de matar civis).
A faixa foi levada por nove crianças refugiadas que vivem na Itália, fugidas de diferentes zonas de conflito no Afeganistão, Iraque, Nigéria, Palestina e Ucrânia. No fim do jogo, porém, a indireta a Israel ficou mais evidente: duas crianças refugiadas palestinas participaram da cerimônia de premiação ao campeão PSG, ao lado do presidente da Uefa, Alexander Ceferin, imagem compartilhada pela Uefa em suas redes sociais.
Na véspera da Supercopa, a Fundação Uefa informou nas redes sociais que havia aumentado seu apoio humanitário para crianças em zonas de conflito, com novas parcerias para levar “ajuda vital para crianças em Gaza”, dando continuidade ao trabalho que já é feito em outros países.
Nos últimos dias, a Uefa passou por um constrangimento público em uma situação envolvendo o conflito em Gaza. Nas redes sociais, a entidade fez uma homenagem ao ex-jogador palestino Suleiman Al-Obeid, que morreu em um ataque israelense à Gaza no início da semana, sem dar informações sobre as circunstâncias da morte do “Pelé palestino”, como ele era conhecido no país.
