Colômbia reforça presença militar na fronteira com a Venezuela

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O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, ordenou nesta quinta-feira (28) um reforço da presença militar em parte da fronteira de seu país com a Venezuela, como medida para “minimizar as forças da máfia”. A ordem exige que o exército colombiano aumente o número de soldados para combater criminosos na região de Catatumbo, onde atualmente há 25 mil soldados, disse Petro em sua conta no X.

Catatumbo está localizada no nordeste do território colombiano. No início deste ano, a região foi palco de violência que deixou dezenas de mortos e milhares de desabrigados. O governo de Petro atribuiu a situação a confrontos entre a guerrilha do Exército de Libertação Nacional (ELN) e outros grupos armados.

A ordem do presidente para fortalecer a presença militar na região acontece após o ministro do Interior venezuelano, Diosdado Cabello, anunciar o envio de 15 mil agentes de segurança para os estados de Táchira e Zulia, na fronteira com Catatumbo.

O ministro venezuelano disse então que a mobilização incluiria diferentes tipos de veículos e drones para enfrentar criminosos e pediu à Colômbia que “faça a sua parte para garantir a paz e evitar o desenvolvimento de crimes na área da fronteira”, de acordo com declarações relatadas pela Agência de Notícias estatal Venezuelana .

Em sua mensagem desta quinta-feira no X, Petro afirmou: “Não é a terra que derrota a máfia, é a coordenação entre os dois Estados que a alcança”.

A mobilização na região de fronteira entre os países acontece em meio à tensão entre Washington e Caracas, após a Casa Branca ordenar o envio de navios de guerra para a região do Caribe. A ação foi justificada pelo governo Trump como uma medida contra os cartéis de drogas da região.

Colômbia e Venezuela compartilham uma fronteira de mais de 2.200 quilômetros.

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