Conferência debate investimentos para erradicar a pobreza

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Os países da América Latina e Caribe devem investir 1,5% e 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB, bens e serviços produzidos) ou entre 5% e 10% do gasto público anual em políticas de proteção social para erradicar a pobreza. O evento em Brasília também marca a nova presidência rotativa da Conferência Regional sobre Desenvolvimento Social da América Latina e do Caribe, sob comando do Brasil, no biênio 2025-2027.

A proposta está no estudo América Latina e o Caribe 30 anos após a Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Social: rumo a um pacto mundial pelo desenvolvimento social inclusivo, apresentado nesta terça-feira (2), na VI Conferência Regional sobre Desenvolvimento Social da América Latina e do Caribe, promovida pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), em conjunto com o governo do Brasil e com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).

Ao detalhar o documento, o diretor da Divisão de Desenvolvimento Social da Cepal, Alberto Arenas de Mesa, justificou que é preciso buscar mecanismos de financiamento que custeiem o enfrentamento à pobreza nesses territórios.

“Se não mudarem o que está sendo feito para enfrentar a pobreza, a região vai demorar mais de 30 anos para cumprir o objetivo de erradicá-la. Da mesma forma que existem padrões de investimento em saúde, na educação e, também, padrões de como gastar com a infância, é necessário que a região avance em um padrão de investimento público na proteção social não contributiva”, defende.

O encontro na capital federal é preparatório para a segunda Cúpula Mundial para o Desenvolvimento Social 2025, que ocorrerá em Doha, no Catar, de 4 a 6 de novembro. A segunda edição ocorre três décadas após a realização da primeira, em 1995, em Copenhague, na Dinamarca.

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