EUA divulgam plano para reforçar produção de carne bovina e ampliam cota da Argentina

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O governo de Donald Trump divulgou um plano para incentivar a pecuária e aumentar a produção doméstica de carne bovina, ao mesmo tempo em que ampliou a cota de importação de carne da Argentina. O pacote, publicado no site do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), inclui medidas para facilitar o pastoreio de gado em terras federais, aumentar os subsídios de seguro e reduzir custos para pequenos processadores.

O plano do USDA, anunciado na quarta-feira, 22, inclui medidas para reforçar as regras de rotulagem, garantindo que apenas carne de animais nascidos, criados e abatidos nos EUA possa ser vendida como produto de origem americana.

A iniciativa — antecipada no início da semana pela secretária do USDA, Brooke Rollins — ocorre em meio a críticas de grupos de pecuaristas a um plano do governo de importar mais carne da Argentina, e apenas algumas horas depois de o presidente americano ter dito que os criadores precisam reduzir os preços do gado que vendem.

Buscando conter o aumento dos preços internos da carne, o governo está quadruplicando a cota tarifária para carne argentina, elevando-a para 80 mil toneladas métricas por ano, informou um funcionário da Casa Branca na quarta-feira.

Os preços do gado dispararam para níveis sem precedentes neste ano, em meio a uma escassez severa, elevando o custo da carne para os consumidores e eliminando bilhões de dólares em lucros dos frigoríficos. O problema tem sido um obstáculo para a promessa de Trump de tornar os alimentos mais acessíveis.

A promessa do presidente, feita no início da semana, de aumentar as importações de carne bovina da Argentina foi recebida com críticas de associações de produtores, que afirmam que o excesso de importações está substituindo a produção nacional.

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