Cresce para 1,5 mil o número de voos cancelados nos EUA em meio ao shutdown histórico

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O número de voos cancelados nos 40 maiores aeroportos dos Estados Unidos chegou a 1.500 até o sábado (8/11), resultado direto da paralisação governamental mais longa da história do país. De acordo com a Administração Federal de Aviação (FAA), 4% das operações aéreas foram interrompidas, e caso o shutdown do governo persista, essa redução pode chegar a 10% até a próxima sexta-feira (14/11).

Passageiros enfrentam atrasos e cancelamentos, enquanto controladores de voo trabalham sem receber salários, gerando um cenário de alta pressão e fadiga nas equipes.

“Os cancelamentos vão se tornar um problema sério para todos que dependem do transporte aéreo,” afirmou Robert Isom, CEO da American Airlines, em entrevista concedida na sexta-feira (7/11).

A crise reflete o embate político entre o presidente Donald Trump e o Congresso, que desde 1º de outubro mantém o governo parcialmente paralisado por conta do impasse orçamentário. Bryan Bedford, administrador da FAA, destacou que apesar da medida preventiva, a redução de pessoal compromete a segurança e eficiência do tráfego aéreo.

“Controladores de voo têm trabalhado até a exaustão, sem receber pagamento,” declarou Bedford em entrevista recente, alertando para a possibilidade de mais cancelamentos.

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