Por: Lucas de Azevedo
O Senado dos Estados Unidos deu um passo importante para encerrar o mais longo shutdown da história do país com um acordo apoiado por um bloco de democratas centristas no último domingo, 9 de novembro de 2025. Este acordo provisório permite a reabertura do governo até janeiro, vinculando a votação futura sobre a extensão dos subsídios do Affordable Care Act (Obamacare), que tem sido o centro do impasse.
A senadora Jeanne Shaheen declarou: “Agora compreendo que nem todos os meus colegas Democratas estão satisfeitos com este acordo, mas esperar mais uma semana ou mais um mês não traria um resultado melhor”.
Enquanto o acordo é visto como um avanço para restaurar operações governamentais e proteger serviços essenciais, ele provocou uma profunda divisão dentro do Partido Democrata. O líder da minoria no Senado, Chuck Schumer, votou contra o pacote, e senadores liberais como Richard Blumenthal expressaram forte oposição, afirmando que “não há acordo sem cuidados de saúde”.
Já senadores moderados, como Dick Durbin, apoiaram a medida, afirmando que o compromisso permitirá uma futura votação transparente sobre os subsídios de saúde.
O impasse gerou debates acalorados nos bastidores, com até mesmo os centristas manifestando preocupação sobre a falta de garantias imediatas para a extensão dos subsídios do Obamacare. A senadora Elissa Slotkin mencionou que “é difícil ver como isso aconteceu” e ressaltou a necessidade de ações concretas em saúde.
A expectativa é que o Congresso vote definitivamente a medida nos próximos dias, encerrando um shutdown que tem causado severos impactos econômicos e sociais nos EUA.





