Por: Lucas de Azevedo
O presidente do Equador, Daniel Noboa, declarou na quarta-feira, 12, seu apoio às ações militares dos Estados Unidos no Caribe, afirmando ser favorável a uma guerra contra ceartéis de drogas. Em entrevista à Fox News, Noboa destacou que o presidente Trump tem “uma intenção clara de acabar com o tráfico de drogas” que chega aos Estados Unidos.
O líder equatoriano criticou ainda Nicolás Maduro, classificando-o como um presidente ilegítimo: “Não o reconheço como presidente. Acho que ele está sentado lá à força, não por algo democrático” e apontou o opositor Edmundo Gonzáles como o verdadeiro líder que deveria governar a Venezuela.
Noboa reforçou suas críticas ao regime chavista ao declarar o Cartel de Los Soles, organização criminosa vinculada a Maduro, como um “grupo terrorista” e contestou a legitimidade da reeleição de Maduro pela ausência de provas eleitorais transparentes.
Em resposta, Maduro acusou Noboa de envolvimento com o tráfico internacional de drogas, acusação que intensificou ainda mais as tensões entre os dois países e no contexto da ofensiva dos EUA na região, que tem bombardeado embarcações próximas à costa venezuelana sob o pretexto de combater o narcotráfico.
Além disso, Noboa revelou que acompanhará a líder da oposição venezuelana María Corina Machado na cerimônia de entrega do Prêmio Nobel da Paz na Noruega, como um ato de apoio ao conservadorismo e condenação ao governo Maduro.
“Vai ser um momento muito bonito para ela e para todos os latino-americanos”, declarou, destacando a importância da união política contra regimes que considera antidemocráticos.





