Belugas Desamparadas: a luta pela vida dos 30 gigantes brancos do Canadá

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Na manhã desta quinta-feira, 13, o sentimento de angústia domina a pequena comunidade que convive há anos com as belugas. A comunidade das belugas está localizada no parque Marineland, nas Cataratas do Niágara, Ontario, Canadá.

Esse parque detém a maior coleção de belugas do Canadá, com 30 indivíduos atualmente em risco devido à decisão do governo canadense de não permitir o envio dessas belugas para um parque na China.

O parque Marineland fechou para o público e enfrenta uma crise financeira que compromete a manutenção dos cuidados aos animais, o que tem gerado a ameaça de eutanásia das belugas como possível medida extrema.

“Ver esses animais sofrendo sem poder fazer nada parte nosso coração,” diz Sarah Mitchell, moradora local que cresceu admirando as belugas no parque fechado. Maria Santos, bióloga que acompanha o caso, reforça o desespero: “Essas criaturas são pura inocência e beleza, e sua sobrevivência depende da nossa compaixão e ação imediata.”

O governo canadense negou o pedido de exportação alegando que a legislação vigente proíbe o uso de cetáceos para entretenimento e que a continuação da vida em cativeiro para fins de espetáculo não poderia ser aprovada.

Quanto a soluções ou ajudas internacionais, até o momento o governo canadense rejeitou a alternativa de enviar as belugas para o parque na China, onde poderiam continuar em cativeiro com programação de reprodução e espetáculos, o que gerou críticas por parte de especialistas e órgãos de defesa animal.

Há sugestões e pedidos para que o governo da província de Ontário apoie um projeto para a criação de um santuário marinho na Nova Escócia, que poderia ser uma alternativa mais humana para as belugas. Contudo, esse santuário ainda não está operacional, e até o momento não foi concretizada uma solução internacional viável para garantir a sobrevivência desses 30 animais.

A crise pela manutenção dos 30 animais cativos continua crítica, e a busca por alternativas internacionais ou nacionais ainda está em andamento, sem solução definitiva até a presente data.

O apelo é uníssono entre moradores, especialistas e ativistas: sem intervenção urgente, a tragédia será inevitável. A luta pela sobrevivência dessas magníficas criaturas se tornou uma causa que ultrapassa fronteiras, convocando o mundo para agir com urgência e amor.

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