Por: Lucas de Azevedo
Na última quarta-feira, 12, a Casa da Moeda dos Estados Unidos cunhou a última moeda de 1 centavo, conhecida como penny, encerrando um ciclo que durava desde o século 18. O tesoureiro dos EUA, Brandon Beach, presidiu o evento simbólico na Filadélfia, marcando oficialmente o fim da produção dessa moeda histórica.
Kristie McNally, diretora interina da Casa da Moeda, declarou que “embora a produção geral termine hoje, o legado do centavo continua”, destacando que cerca de 300 bilhões de moedas ainda circulam no país.
A decisão de interromper a fabricação do penny foi motivada principalmente pelo alto custo de produção, que atualmente supera o valor da moeda, em 3,69 centavos. O Departamento do Tesouro estima que essa medida resultará em uma economia anual de US$ 56 milhões para o governo.
Apesar do fim da produção, as moedas de 1 centavo já existentes continuam valendo e poderão continuar em circulação. Em transações, comerciantes americanos estão considerando a possibilidade de arredondar preços para o centavo mais próximo de cinco, prática adotada por outros países que também abandonaram moedas pequenas.
A história do penny começou em 1793, nos Estados Unidos, sendo inicialmente feita de cobre puro e passando por várias mudanças em composição e tamanho ao longo dos séculos, incluindo a famosa efígie do presidente Abraham Lincoln desde 1909





