Por: Lucas de Azevedo
Neste sábado, 15, a cúpula da COP30 em Belém anunciou avanços significativos nas negociações, apesar dos impasses ainda existentes. A embaixadora Liliam Chagas, negociadora-chefe da delegação brasileira, caracterizou os diálogos como “nervosos” e parecidos com uma “montanha-russa”, mas ressaltou progressos importantes em temas como a transição justa para países menos desenvolvidos e a adaptação às mudanças climáticas. Ela destacou que este momento é crucial para definir acordos antes da chegada dos ministros, marcando a reta final das negociações.
Alexandre Prado, outro representante brasileiro na conferência, manifestou otimismo quanto à inclusão de pautas antes pouco discutidas, como o afastamento dos combustíveis fósseis e o combate ao desmatamento, colocando-os no centro das decisões políticas.
O esforço diplomático intenso visa superar divergências para permitir um acordo que responda às demandas globais, alinhando interesses e gerando compromissos mais robustos. A expectativa é que o trabalho se estenda até a chegada dos ministros na próxima segunda-feira, 17 de novembro, quando a mesa de negociações deve ganhar ainda mais intensidade.
apesar de inicialmente previsto como um dia sem compromissos formais, tornou-se um dia decisivo para ajustar os detalhes pendentes em quatro pontos centrais: atualizações dos compromissos climáticos, financiamento, transparência e regulamentação de medidas comerciais ambientais. O clima é de tensão, mas também de esperança para que o esforço conjunto promova um acordo que viabilize ações eficazes contra a crise climática global.





