Por: Lucas de Azevedo
No último sábado, 15, especialistas da OTAN manifestaram grande preocupação diante da aparente prontidão operacional do míssil nuclear russo Petrel, oficialmente conhecido como Burevestnik ou SSC-X-9 Skyfall.
Este míssil de cruzeiro movido a energia nuclear tem capacidade de permanecer horas no ar e manobrar para evitar sistemas de defesa, podendo atingir alvos em toda a Europa. Um documento confidencial da OTAN destacou que “os desafios existentes seriam ainda mais agravados pelo alcance extremo e manobrabilidade” do armamento, que pode ser lançado a partir de plataformas móveis, conferindo alta sobrevivência à ameaça.
Em uma conversa registrada recentemente, o General Valery Gerasimov comunicou ao presidente Vladimir Putin que o Petrel completou um teste crucial ao percorrer 14.000 quilômetros em 15 horas de voo, enfatizando que “esse não é o limite”.
Putin reforçou a importância da diretiva para preparação da infraestrutura logística visando a implantação definitiva da arma, sublinhando sua invulnerabilidade a sistemas de defesa atuais e futuros devido ao seu alcance quase ilimitado e trajetória imprevisível. Também foram mencionadas preocupações sobre os riscos ambientais e humanos, destacando-se acidentes em testes anteriores com vazamentos radioativos.
A avaliação dos especialistas da aliança militar internacional revela déficits nas capacidades de defesa contra esses mísseis de médio e longo alcance, tornando a pronta resposta e adaptação estratégica uma prioridade para os próximos anos.
