Por: Lucas de Azevedo
Na última segunda-feira, 17, o primeiro-ministro polonês Donald Tusk denunciou um ato de sabotagem sem precedentes em uma ferrovia estratégica entre Varsóvia e Lublin, crucial para o transporte de ajuda militar e humanitária à Ucrânia. Tusk afirmou que a explosão visou diretamente a segurança do Estado polonês e seus cidadãos, ressaltando a importância da linha para o envio diário de suprimentos para a Ucrânia, em meio ao conflito com a Rússia.
“Explodir uma linha férrea é um ato de sabotagem que ameaça a segurança do Estado polonês e de seus cidadãos,” declarou o premiê após visitar o local, agradecendo também ao maquinista que evitou uma tragédia ao identificar anomalias e parar o trem a tempo.
O ministro do Interior da Polônia, Marcin Kierwinski, detalhou que a explosão foi acionada por um cabo, cujo fragmento foi encontrado na cena, indicando o uso de um artefato explosivo. As investigações conduzidas pela Procuradoria Nacional apontam para uma ação premeditada, possivelmente realizada por um serviço de inteligência estrangeiro, sugerindo um ataque planejado contra a infraestrutura crítica de ajuda à Ucrânia. Kierwinski enfatizou que as evidências permitirão a rápida identificação dos responsáveis, enquanto Tusk garantiu que os culpados serão capturados independentemente de quem os apoie.
Esta sabotagem ocorre em um contexto de tensão contínua, com a Polônia figurando como um ponto-chave na distribuição de assistência a Kiev e alegando ameaças contínuas associadas à invasão russa na Ucrânia.
Autoridades polonesas têm ampliado a segurança e intensificado a vigilância para proteger as rotas de ajuda, reiterando o compromisso de manter a integridade das conexões logísticas que sustentam a resistência ucraniana.
