Por: Lucas de Azevedo
Na última quarta-feira, 19, governo chinês reforçou seu apoio ao presidente venezuelano Nicolás Maduro e pediu que os Estados Unidos não intervenham nos assuntos internos do país sul-americano. Segundo o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Guo Jiakun, ações militares e ameaças externas violam leis internacionais e representam uma ameaça à paz na região.
Jiakun afirmou ainda que a China é a favor do diálogo e da cooperação internacional para combater crimes transfronteiriços, condenando medidas unilaterais implementadas pelos EUA, incluindo envios de navios de guerra ao Mar do Caribe com alegações de combate ao tráfico de drogas.
Na mesma linha, Maduro voltou a apelar à paz e ao diálogo em meio à crescente pressão militar dos Estados Unidos. Em entrevista concedida na última segunda-feira, 17 de novembro, Maduro falou diretamente em inglês, clamando por entendimento:
“Diálogo, sim. Paz, sim. Guerra, não. Nunca, nunca guerra”. Sua fala reforça a posição do governo venezuelano contra qualquer ação militar externa, defendendo a soberania e a busca por uma solução pacífica para os conflitos atuais.
O respaldo internacional ao líder venezuelano evidencia o momento delicado que atravessa a Venezuela perante as tensões com os Estados Unidos. A China, uma das principais apoiadoras do governo Maduro, destaca a necessidade de evitar o uso da força e promover o diálogo, enquanto a Venezuela permanece firme na sua postura de resistir às ameaças externas, defendendo sua autonomia e estabilidade sob apelos por paz mundial.





