Por: Lucas de Azevedo
Na última sexta-feira, 21, o International Airlines Group (IAG), que detém a British Airways e a Iberia, confirmou a apresentação de uma declaração de interesse à Parpública para a aquisição de participação na TAP, companhia aérea portuguesa. Embora o grupo tenha expressado otimismo quanto ao potencial da TAP dentro do IAG, ressaltou que “é necessário esclarecer vários temas” antes de formalizar qualquer proposta de investimento.
O IAG destacou que sua estratégia visa fortalecer as companhias aéreas beneficiando clientes, funcionários e economias locais, alinhando-se à ambição do Governo português de proteger a TAP.
O prazo para manifestação de interesse termina no sábado, e é esperado que a Parpública entregue um relatório ao governo até 12 de dezembro avaliando os candidatos que cumpriram os requisitos. O Governo português pretende vender até 44,9% do capital da TAP, reservando 5% para os trabalhadores, mantendo o restante sob controle estatal.
Segundo declaração de Luís Montenegro durante o anúncio do processo de privatização, o governo está aberto a empresas, inclusive de fora da Europa, que possam tornar a operação competitiva e sustentável, demonstrando confiança na entrada de múltiplos interessados.
A declaração oficial do IAG reforça que a empresa pretende desenvolver a TAP e mantê-la como uma companhia orgulhosamente portuguesa, apontando a oportunidade de criar sinergias com suas operações já existentes, especialmente a Iberia em Madrid, para construir um forte centro operacional no Sul da Europa.
A privatização da TAP é vista como uma etapa importante para a consolidação e competitividade da transportadora aérea portuguesa no cenário europeu, com três grupos já manifestando interesse, incluindo a Air France-KLM e a Lufthansa.





