EUA alertam companhias aéreas para riscos ao sobrevoar espaço aéreo da Venezuela

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O governo dos Estados Unidos orientou, nesta semana, que companhias aéreas comerciais a evitarem sobrevoar o território venezuelano devido aos crescentes riscos de segurança na região. A recomendação veio após episódios envolvendo aeronaves militares venezuelanas e norte-americanas, que aumentaram a tensão entre os dois países.

O Departamento de Defesa dos EUA classificou como “altamente provocador” o voo de aviões militares venezuelanos próximos a um navio americano em águas internacionais, conforme declarado em 4 de setembro de 2025. Marco Rubio, secretário de Estado americano, destacou em entrevista coletiva em Quito que os EUA contarão com apoio regional para combater narcotraficantes, indo até a eliminação física se necessário, reafirmando a postura agressiva da administração americana neste contexto.

Do lado venezuelano, o ministro da Defesa Vladimir Padrino López acusou os Estados Unidos de provocação ao sobrevoar o litoral do país com cinco caças de guerra, evento ocorrido no Mar do Caribe e divulgado em 3 de outubro de 2025.

López classificou o ato como uma ameaça direta à segurança nacional, reforçando a mobilização das forças armadas venezuelanas e a preparação da população para uma possível invasão, conforme medidas anunciadas pelo presidente Nicolás Maduro. Essa escalada nas tensões vem acompanhada de denúncias feitas pelo governo de Maduro sobre o aumento da presença de aviões espiões dos EUA na região, intensificando a pressão militar e política na área.

A situação delicada tem causado preocupação internacional e impacto direto nas operações comerciais aéreas, com os EUA formalmente alertando para os perigos de voos civis na região venezuelana. A recomendação busca evitar incidentes que possam agravar ainda mais o conflito, ressaltando o clima de incerteza e instabilidade na relação bilateral.

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