Por: Lucas de Azevedo
Na noite da última sexta-feira, 21, um incêndio de grandes proporções começou no navio porta-contêineres 1 Henry Hudson, atracado no porto de Los Angeles, Estados Unidos. O fogo iniciou por volta das 18h30, horário local, devido a um problema elétrico no convés inferior do navio. Cerca de uma hora depois, uma explosão ocorreu próximo ao convés central, interrompendo o fornecimento de energia e as operações dos guindastes do porto.
Apesar da situação dramática, o navio permaneceu estável na água, e não houve feridos entre os 23 tripulantes, que foram todos resgatados em segurança pelas equipes de bombeiros e policiais. O Corpo de Bombeiros de Los Angeles (LAFD) mobilizou mais de 120 profissionais para combater as chamas, e equipes especializadas em materiais perigosos atuam no local para prevenir riscos ambientais e à saúde pública. A prefeita de Los Angeles, Karen Bass, ressaltou o trabalho das equipes de emergência nas redes sociais, enfatizando o monitoramento constante da qualidade do ar e a segurança da população.
O porta-voz do Corpo de Bombeiros de Los Angeles destacou a complexidade da operação diante da presença de materiais perigosos nos compartimentos do navio.
“Estamos utilizando equipamentos de proteção e aparelhos de respiração autônoma para garantir a segurança das equipes no combate ao incêndio. A prioridade foi resgatar os tripulantes e conter as chamas o mais rápido possível”, afirmou.
Vídeos que circulam nas redes sociais mostram a intensa fumaça negra que tomou conta da área do porto, provocando preocupação entre moradores e trabalhadores locais sobre possíveis impactos ambientais e à saúde. A reação rápida e coordenada das equipes de resgate foi crucial para evitar vítimas e minimizar danos estruturais.
Além das operações de combate ao incêndio, as autoridades portuárias e de segurança permanecem em alerta para garantir a continuidade das atividades no porto mais movimentado da América do Norte. O monitoramento da situação pelo LAFD inclui a medição da altura do navio em relação ao nível do mar e a qualidade do ar na região.
Policiais e agentes da alfândega auxiliaram na retirada dos tripulantes e no isolamento da área afetada, reforçando a importância da prevenção e da gestão de riscos em operações portuárias. A investigação das causas do incêndio segue em andamento, com atenção especial para evitar episódios similares no futuro e preservar a crucial infraestrutura comercial do local.





