Europa rejeita plano de paz dos EUA para Ucrânia, afirmam líderes em declaração conjunta

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No último sábado, 22, líderes europeus, incluindo António Costa, Ursula von der Leyen, Emmanuel Macron entre outros, afirmaram que o controverso plano de 28 pontos apresentado pelos Estados Unidos para pôr fim à guerra na Ucrânia é “um projeto” que precisa ser modificado para atender às exigências europeias.

Eles expressaram preocupação com propostas que limitassem as forças armadas da Ucrânia e ressaltaram que medidas envolvendo a segurança europeia e da NATO devem ser aprovadas pelos membros da UE e da NATO. O pronunciamento destaca a necessidade de revisão e acrescenta que o plano atual não é um acordo final.

Durante reuniões à margem da cúpula do G20 na África do Sul, na última semana, europeus e aliados estão intensificando esforços diplomáticos para proteger a Ucrânia da pressão para aceitar um acordo que possa comprometer sua soberania e segurança. Um diplomata da União Europeia comentou à Euronews que “está a decorrer um intenso esforço diplomático” e que a pressão sobre Kiev para aceitar o plano dos EUA até uma data limite era “enorme”.

As principais preocupações europeias incluem a soberania territorial da Ucrânia, a rejeição à redução do efetivo militar ucraniano e a utilização dos ativos congelados da Rússia para reparações de guerra. O presidente Zelenskyy, em discurso em vídeo na última sexta-feira, 21, alertou para o dilema entre “perder a dignidade ou um aliado fundamental”.

A postura europeia destaca a rejeição das concessões territoriais à Rússia, a defesa da ampliação das forças armadas ucranianas e a busca por um plano alternativo que respeite a soberania ucraniana sem sucumbir às pressões externas, demonstrando o complexo cenário das negociações para a paz na Ucrânia.

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