Por: Lucas de Azevedo
Nos próximos dias, representantes da Ucrânia e dos Estados Unidos vão se reunir na Suíça para discutir o plano de paz de 28 pontos, proposto conjuntamente por EUA e Rússia, com o objetivo de pôr fim à guerra que assola a Ucrânia. O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky anunciou no último sábado, 22, que já havia nomeado uma delegação especialmente para lidar com essas conversações, ressaltando que os representantes sabem exatamente o que é necessário para evitar uma terceira invasão russa ao país. Ele afirmou em vídeo oficial que “assinei um decreto sobre a composição da delegação ucraniana e aprovei todas as diretivas relevantes” para proteger os interesses nacionais.
Rustem Umerov, secretário do Conselho Nacional de Segurança e Defesa da Ucrânia, destacou nas redes sociais que a Ucrânia está na fase final dessas consultas com os Estados Unidos, com um “entendimento claro” dos interesses nacionais ucranianos. Segundo Umerov:
“Nestes dias, na Suíça, iniciámos as consultas entre altos funcionários da Ucrânia e dos Estados Unidos sobre os possíveis parâmetros do futuro acordo de paz”.
Essa fase decisiva do diálogo ocorre em meio a ataques russos recentes, entre os quais 104 drones disparados contra a Ucrânia na noite anterior, o que torna a busca por um cessar-fogo ainda mais urgente.
Durante a mesma data, Zelenskyy e sua esposa participaram em Kiev de uma cerimônia em memória das vítimas da grande fome imposta por Stalin nos anos 1930, ressaltando que a Ucrânia mais uma vez enfrenta a ameaça da Rússia, que traz morte e destruição ao país.
A Ucrânia enfrenta não apenas o desafio nas negociações, mas também as consequências dos ataques russos que continuam a causar danos e mortes, como o recente ataque a blocos de apartamentos na cidade de Ternopil que deixou dezenas de mortos e feridos.





