Trump sonha com 2028: desafios constitucionais no horizonte

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Donald Trump, atual presidente dos Estados Unidos, provocou especulações sobre uma possível candidatura em 2028 ao declarar, na última quinta-feira, 27, durante conversa com jornalistas a bordo do Air Force One, que “adoraria” concorrer novamente, apesar das limitações da 22ª Emenda da Constituição americana, que restringe o cargo a dois mandatos. Ele completaria 82 anos na eleição de 2028 e mencionou aliados como JD Vance e Marco Rubio como potenciais sucessores, mas não descartou métodos para estender sua influência política.

Em entrevista anterior, exibida em 22 de setembro de 2024 no programa “Full Measure” com Sharyl Attkisson, Trump havia sido mais cético, afirmando “Não, não acho. Acho que será isso. Não vejo isso [acontecendo de novo] de jeito nenhum” caso perdesse as eleições de 2024.

Essa mudança de tom reflete o otimismo após sua reeleição em novembro de 2024, mas especialistas destacam que qualquer tentativa de terceiro mandato exigiria emendas constitucionais improváveis ou estratégias controversas, como candidatura a vice-presidente, ideia que ele mesmo chamou de “muito esperta” mas descartou.

Parlamentares e analistas debatem o impacto global dessas declarações, com Trump argumentando em março de 2025 que “existem métodos para fazer isso”, sem detalhes, em meio a discussões sobre perpetuação no poder. No Brasil, o contraste é evidente, pois a Constituição permite reeleições não consecutivas após intervalo, diferentemente dos EUA.

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