Por: Lucas de Azevedo
No último domingo, 30 de novembro, o Papa Leão XIV iniciou sua visita ao Líbano, um país marcado por profundas crises econômicas, políticas e sociais, além do impacto das guerras recentes. O Pontífice vem com uma mensagem clara de esperança e paz para um povo que tem sofrido durante anos, buscando encorajar não apenas os líderes locais, mas principalmente a juventude libanesa desiludida.
Conforme destacou D. George, arcebispo greco-católico de Beirute, em entrevista recente, “Neste momento difícil, a visita do Papa é um sinal de esperança. Mostra que o Líbano não está esquecido”.
Além do encontro com líderes religiosos e políticos, o Papa Leão XIV fez questão de visitar o local da explosão devastadora que abalou Beirute em 2020, onde prometeu apoiar a busca por verdade e justiça, algo crucial para a reconciliação do país.
A crise socioeconômica devastadora que o Líbano enfrenta foi reconhecida aberta e humanamente pelo Vaticano, enquanto o Pontífice falou com jornalistas a bordo do avião que o levou até a Turquia e ao Líbano sobre a importância de uma mensagem de união: “Paz.
Esta viagem tem, antes de tudo, um significado de unidade… para olharmos para a maneira como todos os homens e todas as mulheres podem realmente ser irmãos e irmãs”.
A visita papal também traz expectativas para a comunidade cristã no Líbano e regiões vizinhas, especialmente após anos de conflito e migração. Jovens cristãos de ambas as comunidades líbia e síria expressam esperança de que a mensagem do Papa inspire renovação espiritual e social.
Um jovem da delegação de cristãos sírios, Dima Awwad, destacou: “Precisamos que alguém como o Papa venha dar-nos esperança como cristãos, numa altura em que temos medo de um futuro desconhecido”.





