Por: Lucas de Azevedo
No último domingo de novembro, 30, um ataque russo atingiu a Ucrânia, provocando pelo menos um morto e dezenas de feridos, segundo autoridades locais. O ataque aéreo focalizou áreas residenciais e infraestruturas civis, causando grande preocupação diante da intensificação do conflito. O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky qualificou os ataques como “completamente cínicos”, lamentando as perdas e expressando solidariedade às famílias afetadas.
O ataque russo foi intenso e multifacetado, afetando várias regiões da Ucrânia, com especial impacto na capital, Kiev. Foram lançados dezenas de mísseis e drones, alguns com tecnologia hipersônica, que atingiram não apenas áreas residenciais, mas também infraestruturas críticas como redes de energia elétrica, provocando apagões em várias partes da cidade.
A deflagração dos ataques causou incêndios em diversos bairros, agravando ainda mais a situação de emergência para os moradores locais, muitos dos quais perderam suas casas e afetando o fornecimento de água e eletricidade, fundamentais para o enfrentamento do inverno rigoroso que se aproxima.
Tymur Tkachenko, administrador militar de Kiev, relatou que partes de prédios residenciais foram destruídos e que equipes de resgate trabalhavam para encontrar sobreviventes entre os escombros. Ele afirmou na entrevista concedida em 30 de novembro:
“Estamos fazendo todo o possível para salvar vidas e prestar assistência às vítimas, apesar das dificuldades causadas pelos ataques constantes”. Vitali Klitschko, prefeito de Kiev, também comentou: “Esses ataques têm como alvo civis inocentes e nossa cidade continua resistindo com coragem.”
Especialistas militares ucranianos destacaram que o Kremlin tem utilizado uma tática de “duplo terror”, combinando ataques diretos com armas de alta precisão e a repetição de bombardeios para dificultar o trabalho dos serviços de emergência e de restauração da infraestrutura. Famílias foram evacuadas às pressas, muitas delas com crianças pequenas, diante do perigo constante dos ataques aéreos.
Nas próprias palavras do prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, durante entrevista em 30 de novembro, “cada ataque tem como objetivo desestabilizar a vida civil, mas a resistência da população é firme, e seguimos determinados a proteger nossa cidade e nosso povo”. O cenário permanece crítico, com esforços contínuos para socorrer os feridos e reparar os danos causados pela ofensiva russa.
