Por: Lucas de Azevedo
A família de Alejandro Carranza Medina, pescador colombiano morto em um bombardeio dos Estados Unidos em 15 de setembro de 2025 no Caribe, apresentou, na última quarta-feira, 3, denúncia formal à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), órgão da Organização dos Estados Americanos (OEA), alegando execução extrajudicial e violação ao devido processo legal.
A ação ocorre em meio a críticas do presidente Gustavo Petro, que em outubro acusou Washington de invadir águas territoriais colombianas durante operação antinarcóticos. A família nega qualquer vínculo de Carranza com o tráfico, destacando que ele saiu para trabalhar honestamente.
O presidente Gustavo Petro, em postagem no X em 18 de outubro de 2025, afirmou: “Funcionários do governo dos Estados Unidos cometeram um assassinato e violaram nossa soberania em águas territoriais. O pescador Alejandro Carranza não tinha qualquer ligação com o narcotráfico, sua atividade era pescar”. Ele cobrou explicações de Washington e pediu proteção às famílias via Ministério Público colombiano. A denúncia à CIDH questiona a legalidade das operações americanas sob o governo Trump.
O presidente colombiano exigiu explicações de Washington e pediu proteção às famílias das vítimas pelo Ministério Público, sugerindo ações judiciais nos EUA e internacionais. Pescadores de Santa Marta suspenderam atividades por medo de novos ataques, ampliando o impacto na comunidade local. Reprodução da foto de Alejandro Carranza.





