Por: Lucas de Azevedo
Na última segunda-feira (15), o Congresso da Cidade do México virou palco de uma briga física entre deputadas de partidos rivais, com socos, tapas, empurrões e puxões de cabelo durante um debate ao vivo sobre reforma no órgão de transparência.
Deputadas do PAN (Partido Ação Nacional, de direita) ocuparam a tribuna em protesto pacífico contra o suposto descumprimento de acordos pelo Morena (partido governista de esquerda), mas foram retiradas à força, gerando imagens virais nas redes sociais de pelo menos cinco mulheres trocando agressões enquanto colegas tentavam intervir ou apenas filmavam entre risos e perplexidade. Após o tumulto, o PAN abandonou o plenário, permitindo que o Morena retomasse a sessão sem oposição.
“Ocupamos a tribuna de forma pacífica, sem tocar em ninguém, e a decisão tomada pelo grupo parlamentar majoritário e seus aliados foi tentar recuperar a mesa diretora por meio da violência”, afirmou Andrés Atayde, coordenador do PAN no Congresso local, em entrevista coletiva logo após o episódio.
“Não é apenas vulgar, não é apenas agressivo, mas também é lamentável que esse seja o grupo majoritário que hoje governa esta cidade”, declarou Daniela Álvarez, deputada do PAN envolvida na briga, na mesma entrevista, criticando a resposta do Morena, cujo porta-voz Paulo García rebateu à emissora Milenio alegando que a oposição recorre à violência por falta de argumentos.
