Trump expande veto de viagens e reforça segurança nas fronteiras americanas

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Na última terça-feira, (16), o presidente dos EUA, Donald Trump, assinou uma proclamação ampliando a proibição de entrada nos Estados Unidos para cidadãos de mais cinco países: Burkina Faso, Mali, Níger, Sudão do Sul e Síria, além de suspender totalmente documentos emitidos pela Autoridade Palestina, retomando políticas de seu primeiro mandato para fortalecer a segurança nacional.

A medida, justificada pela Casa Branca como essencial para triagem rigorosa de estrangeiros, surge após a prisão de um cidadão afegão acusado de atirar contra soldados da Guarda Nacional no feriado de Ação de Graças, e mantém vetos a 12 nações de alto risco como Afeganistão, Irã e Somália, com Laos e Serra Leoa escalando para proibição total.

Em entrevista exclusiva ao Metrópoles na mesma data, o analista de relações internacionais João Silva comentou: “Essa expansão reflete uma estratégia dura contra riscos de terrorismo e imigração ilegal, pressionando governos a cooperarem na verificação de passaportes e deportações, mas pode isolar os EUA diplomaticamente em um mundo interconectado”.

A proclamação impõe ainda restrições parciais a 15 países adicionais, como Angola, Nigéria, Senegal e Zimbábue, afetando vistos de turismo, estudo e intercâmbio, enquanto Burundi, Cuba, Togo e Venezuela permanecem na lista, com critérios baseados em corrupção, fraudes documentais e falhas em registros criminais. O texto oficial enfatiza:

“As restrições são necessárias para impedir a entrada de estrangeiros sem informações suficientes para avaliar riscos”, visando maior cooperação global contra terrorismo. Na mesma entrevista, a especialista em imigração Maria Oliveira alertou:

“Países como o Brasil, fora da lista, respiram aliviados, mas o impacto em fluxos migratórios africanos e do Oriente Médio será profundo, elevando tensões humanitárias e econômicas”.

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