Por: Lucas de Azevedo
Vladimir Putin, presidente da Rússia, intensificou suas declarações sobre o conflito na Ucrânia, afirmando, na última quarta-feira (17), que Moscou tomará o controle total das regiões de Donetsk e Luhansk “pela força das armas” caso as tropas ucranianas não se retirem voluntariamente.
“Ou libertamos esses territórios pela força das armas, ou as tropas ucranianas deixam esses territórios”, declarou Putin, reforçando que a Rússia controla cerca de 85% do Donbas e classifica a área como “território histórico” russo.
Em reunião com o Conselho de Direitos Humanos do Kremlin ele reiterou que a operação militar especial prosseguirá “até que os objetivos sejam alcançados”, criticando a falta de progresso nas negociações mediadas pelos EUA.
Durante reunião anual do Ministério da Defesa, no mesmo dia, Putin alertou que, se Kiev e seus aliados ocidentais rejeitarem discussões substantivas, a Rússia “alcançará a libertação de suas terras históricas por meios militares”, avançando em todas as frentes do conflito iniciado em 2022.
O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky rejeitou qualquer cessão territorial, enquanto negociadores americanos relatam que Putin expressou desejo de encerrar a guerra após conversas em Moscou. Essas ameaças ocorrem em contexto de pressão europeia e exercícios militares russos como o Zapad 2025, que mobilizou 100 mil soldados.





