Por: Lucas de Azevedo
Forças dos Estados Unidos realizaram na última sexta-feira (19), a Operação Hawkeye Strike na Síria, em retaliação ao ataque do Estado Islâmico (ISIS) em Palmira no dia 13 de dezembro, que matou dois soldados americanos e um intérprete civil.
O secretário de Defesa Pete Hegseth anunciou a ação em postagem na rede social X, declarando: “Isto não é o início de uma guerra é uma declaração de vingança. Os Estados Unidos da América, sob a liderança do presidente Trump, jamais hesitarão e jamais cederão na defesa do nosso povo”.
A operação atingiu mais de 70 alvos em áreas centrais da Síria, incluindo depósitos de armas, infraestruturas e combatentes do ISIS, com o uso de caças F-15, helicópteros Apache, artilharia HIMARS e apoio de aviões jordanianos, resultando na morte de “muitos” jihadistas, conforme Hegseth.
O Comando Central dos EUA (CENTCOM) confirmou a ofensiva em comunicado oficial, também na sexta-feira (19), destacando que o almirante Brad Cooper, comandante do CENTCOM, afirmou:
“Esta operação é crítica para prevenir o ISIS de inspirar tramas terroristas e ataques contra a pátria americana. Nós continuaremos a perseguir implacavelmente terroristas que busquem ferir americanos e nossos parceiros na região”.
Hegseth reforçou em sua declaração no X, no mesmo dia: “Hoje, caçamos e matamos nossos inimigos. Muitos deles. E continuaremos”, enfatizando a determinação dos EUA em eliminar ameaças globais sem escalada para uma guerra maior.
O CENTCOM relatou que, desde o ataque inicial, forças americanas e parceiras realizaram operações adicionais, detendo ou matando 23 terroristas em Síria e Iraque.


