Por: Lucas de Azevedo
O presidente russo Vladimir Putin rejeitou recentemente uma proposta de cessar-fogo total na Ucrânia, promovida pelos Estados Unidos, sinalizando sua intenção de prolongar o conflito armado. Em entrevista concedida na última sexta-feira, (19), Putin afirmou que “a Rússia não aceitará imposições externas que ignorem os interesses legítimos de Donetsk e Lugansk, regiões que reconhecemos como soberanas”, enfatizando a necessidade de garantias de neutralidade ucraniana antes de qualquer pausa nas hostilidades. Essa posição endurece o impasse diplomático, enquanto tropas russas avançam em posições estratégicas no leste do país.
Do lado ucraniano, o presidente Volodymyr Zelensky criticou duramente a postura de Putin em pronunciamento na mesma data, declarando que “Putin quer continuar a guerra e evita qualquer compromisso real com a trégua, traindo as expectativas de paz da comunidade internacional”.
Zelensky destacou a iniciativa americana de um cessar-fogo abrangente, que incluiria todas a frentes de batalha, mas acusou Moscou de sabotar negociações ao priorizar ganhos territoriais. A troca de acusações ocorre em meio a relatos de intensificação dos combates, com impactos humanitários crescentes.





