Por: Melissa Cardoso
O ministro das Relações Exteriores da Coreia do Sul, Cho Tae-yul, (foto), destacou a urgência de discutir o programa nuclear da Coreia do Norte com a Rússia, afirmando:
“A cooperação entre Seul e Moscou é essencial para conter as provocações nucleares de Pyongyang, que ameaçam a estabilidade regional e global; precisamos de uma abordagem diplomática firme para evitar escaladas desnecessárias”.
Durante o encontro bilateral realizado em Moscou na semana anterior, autoridades russas, incluindo o vice-ministro Sergei Ryabkov, ecoaram preocupações semelhantes, declarando: “Reconhecemos os riscos do arsenal nuclear norte-coreano e estamos abertos a diálogos construtivos com a Coreia do Sul, priorizando a desnuclearização da península como meta comum, sem interferências externas”.
Essa troca marca um raro momento de alinhamento entre os dois países, em meio a tensões crescentes na Ásia Oriental.
A conversa, detalhada reflete esforços para mitigar o avanço de mísseis balísticos e testes nucleares recentes de Pyongyang, com Cho Tae-yul:
“A Rússia, como parceira estratégica da Coreia do Norte, tem responsabilidade única em persuadir Kim Jong-un a voltar à mesa de negociações, sob pena de sanções internacionais mais rigorosas”. Ryabkov complementou na mesma data da entrevista: “Compartilhamos a visão de uma península coreana pacífica e estamos dispostos a mediar contatos, desde que respeitem a soberania de todas as partes envolvidas”. Analistas veem esse diálogo como um passo positivo, potencialmente influenciado pela cúpula recente entre líderes regionais.





