Por Redação ge — Monza, Itália – foto: getty images
O atual sistema de 24 corridas com cerca de 1h30 de duração e seis provas sprint por ano, na F1, pode ser revisado. Mas apesar da sugestão do presidente Stefano Domenicali, a questão ainda não é uma unanimidade entre os pilotos; o mais experiente deles, Fernando Alonso, foi categórico ao defender a manutenção do formato vigente da categoria.
“Estarei em frente à TV quando isso acontecer, então não sei. Não acho que seja um problema do esporte, talvez não seja necessário mudar. Stefano sabe melhor do que ninguém. Mas os jogos de futebol, por exemplo, são longos; quando me sento em frente à TV não assisto aos 90 minutos direto. Vou à cozinha, volto. sempre há momentos de distração. Só que ninguém está falando de jogos com 60 minutos. É um problema da sociedade e das crianças, mas não do esporte, defendeu o veterano.
A questão foi levantada nesta semana por Domenicali; o italiano pontuou que os fãs têm rejeitado o atual número de treinos livres, hoje estabelecido em três, e que a preferência por vídeos curtos contendo apenas os destaques das corridas apresenta crescimento entre o público.
A busca por mais competitividade ao longo dos fins de semana motivou a introdução das corridas sprint em 2021; na ocasião, elas serviam como base para as posições de largada dos pilotos na prova de domingo. Hoje, são um evento “à parte” dentro do fim de semana, com uma classificação própria.
O formato não foi unanimidade. O tetracampeão Max Verstappen da RBR, por exemplo, sempre se posicionou contra a mudança – embora seja o maior vencedor desse tipo de disputa com 12 vitórias. Domenicali revelou ter conversado pessoalmente com o holandês e que o próprio tem se mostrado mais aberto às sprints, tendência seguida por outros rivais do piloto.