Por: João Nakamura, da CNN, em São Paulo – Foto: reprodução embaixada dos EUA na Argentina
As tarifas recíprocas distribuídas por Donald Trump a dezenas de parceiros comerciais começam a valer a partir de quinta-feira (7), com piso de 10% e teto de 41%. O Brasil aparece na lista com a base, mesmo valor anunciado em abril, no Dia da Libertação.
Os vizinhos sulamericanos tiveram, por outro lado, um tratamento diferente. A base de 10% é direcionada a países com os quais os EUA mantêm superávit na balança comercial, ou seja, vendem mais do que importam. Já a alíquota de 15% é a base para nações que mais vendem para os norte-americanos do que importam deles.
Sob Javier Milei, los hermanos estreitaram os laços com os EUA, sobretudo olhando para a figura de Donald Trump como um aliado. Mesmo antes do republicano voltar à Casa Branca, o presidente argentino já defendia pautas ideológicas e comerciais semelhantes às do norte-americano em organismos internacionais.
Petróleo cru, pérolas e pedras preciosas e alumínio e seus manufaturados são os três principais itens da lista de vendas da Argentina aos EUA. Por outro lado, itens ligados à gás natural estão entre as maiores importações.