Por: Lucas de Azevedo
Na tarde da última quarta-feira, 26, dois integrantes da Guarda Nacional foram baleados em um ataque próximo à Casa Branca, em Washington, D.C. O incidente, descrito pela prefeita Muriel Bowser como um “ataque a tiros direcionado”, colocou a sede do governo norte-americano em lockdown e mobilizou uma forte resposta policial. Um suspeito foi detido no local, enquanto os dois militares foram socorridos em estado grave e levados a hospitais diferentes.
O diretor do FBI, Kash Patel, em coletiva de imprensa, relatou que os dois guardas foram vítimas de um ato “horrível de violência” e explicou que o caso será tratado como uma questão de segurança nacional. Segundo Patel, versões anteriores sobre a morte dos militares foram falsas, e os soldados estão em estado crítico, mas ainda vivos.
A secretária do Departamento de Segurança Interna, Kristi Noem, destacou que o DHS trabalha em conjunto com a polícia local para esclarecer os fatos. Enquanto isso, o presidente Donald Trump, que não estava em Washington no momento do ataque, definiu o atirador como um “animal” que “pagará um preço muito alto”.
A área, próxima a um parque e rodeada de restaurantes, permaneceu isolada após o ocorrido, com dezenas de viaturas e helicópteros sobrevoando a região para controlar a situação. A população local e testemunhas relataram ter ouvido os disparos e visto membros da Guarda Nacional correrem armados em direção ao metrô.
Esta é a ofensiva mais grave contra a Guarda Nacional na capital desde o início do segundo mandato de Trump, que mobilizou tropas para patrulhar a cidade como parte de uma estratégia contra o crime.





