Por: Lucas de Azevedo
No último sábado (13), pelo menos duas pessoas morreram em um ataque com drones ucranianos na região de Saratov, na Rússia, que danificou apartamentos em um prédio residencial, conforme relatou o governador regional Roman Busargin em declaração oficial. Busargin expressou “condolências às famílias e entes queridos” e garantiu que “todo o suporte necessário será fornecido”, enquanto o Ministério da Defesa da Rússia informou ter abatido cerca de 41 drones ucranianos sobre o território russo durante a noite.
Os incidentes ocorrem paralelamente a negociações de cessar-fogo mediadas pelos Estados Unidos, com o enviado especial do presidente Donald Trump, Steven Witkoff, agendado para reuniões com líderes europeus e o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky em Berlim.
Em retaliação, ataques russos à infraestrutura energética deixaram milhares de famílias ucranianas sem eletricidade nas regiões de Kirovohrad, Mykolaiv, Odessa, Sumy, Kharkiv, Kherson e Chernihiv, com duas pessoas feridas em Odessa e mais de uma dezena de instalações civis danificadas.
Zelensky postou em suas redes sociais que “todos os serviços necessários estão trabalhando neste momento para restabelecer o fornecimento de energia elétrica e água nas nossas comunidades que foram afetadas pelo ataque russo durante a noite”, destacando que a Rússia usou mais de 450 drones de ataque e 30 mísseis de diferentes tipos. A troca de ofensivas com drones evidencia a escalada na guerra de infraestrutura, apesar dos esforços diplomáticos em curso.





