Por Redação g1
Um ataque de Israel em um hospital no sul da Faixa de Gaza nesta segunda-feira (25) deixou 15 mortos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo grupo terrorista Hamas. Quatro dos mortos eram jornalistas e um trabalhava para a agência de notícias Reuters, de acordo com a pasta.
A Reuters confirmou que Hussam al-Masri trabalhava para a agência, e foi morto no ataque ao Hospital Nasser, o maior da cidade de Khan Younis. O fotógrafo Hatem Khaled, que também prestava serviços à Reuters, ficou ferido no ataque.
O hospital foi atingido com dois mísseis, segundo a agência de notícias Associated Press (AP). Testemunhas disseram à Reuters que houve um intervalo entre os dois mísseis, e o segundo ataque ocorreu depois que equipes de resgate, jornalistas e outras pessoas correram para o local do primeiro bombardeio. Uma transmissão ao vivo da Reuters a partir do hospital, operada por al-Masri, foi interrompida abruptamente no momento do ataque inicial, mostram imagens da agência.
O Exército israelense confirmou o ataque e disse não ter tido jornalistas como alvo, porém não deu mais detalhes. Procurado pela Reuters, o gabinete do premiê Benjamin Netanyahu não quis comentar o ataque ao hospital.
Em comunicado, a Reuters lamentou as mortes dos jornalistas. “Estamos devastados com a notícia da morte do contratado da Reuters Hussam al-Masri e dos ferimentos de outro de nossos contratados, Hatem Khaled, em ataques israelenses ao hospital Nasser, em Gaza, hoje. Estamos buscando urgentemente mais informações e pedimos às autoridades em Gaza e em Israel que nos ajudem a conseguir assistência médica imediata para Hatem”, disse um porta-voz da agência.
