Por: Lucas de Azevedo
Em um evento realizado na Casa Branca nesta segunda-feira, 17, o Presidente Donald Trump e o presidente da FIFA, Gianni Infantino, anunciaram o novo sistema de prioridade de vistos, apelidado de “FIFA Pass”, destinado a torcedores com ingressos já comprados para a Copa do Mundo de 2026.
O encontro, que contou com a presença de membros da Força-Tarefa da Casa Branca para a Copa, foi registrado em foto oficial e representa um esforço conjunto para acomodar o fluxo de milhões de visitantes esperados para o megaevento que será co-organizado por EUA, Canadá e México.
O programa visa equilibrar a política de imigração dos Estados Unidos com o espírito de hospitalidade exigido para sediar o maior torneio de futebol do mundo.O presidente da FIFA descreveu a iniciativa como um “anúncio muito importante”, destacando a magnitude da chegada de público:
“Teremos entre cinco e dez milhões de pessoas vindo aos Estados Unidos de todo o mundo para curtir a Copa do Mundo, e com este Fifa Pass podemos garantir que os que comprarem um ingresso, que são verdadeiros fãs de futebol, possam assistir ao torneio nas melhores condições.”
Por sua vez, o presidente Trump endossou o plano, incentivando a aplicação imediata dos documentos: “Para os que planejam se juntar a nós para a Copa do Mundo, recomendo fortemente que solicitem seus vistos imediatamente.”
O sistema permitirá que portadores de ingressos solicitem agendamentos prioritários para entrevistas, reduzindo o tempo de espera de mais de um ano para menos de dois meses em alguns países.
Apesar da facilitação do processo, o governo americano fez questão de alertar que o critério de segurança e imigração será mantido. O Secretário de Estado, Marco Rubio, reforçou a cautela crucial para os fãs que planejam a viagem:
“Seu ingresso não é um visto”, sublinhando que o pass não garante a entrada automática no país e que todos os candidatos ainda serão submetidos aos processos padrão de verificação. O torneio de 2026, com 48 seleções, é considerado um evento de grande importância política e econômica pela Casa Branca, com potencial para gerar US$ 30 bilhões e criar 200 mil empregos.





