Cazaquistão cobra agilidade da UE em investimentos de €10 bilhões na Ásia Central

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O Cazaquistão urge a União Europeia (UE)u a acelerar projetos de infraestrutura na Ásia Central propostos há dois anos, alertando que atrasos podem fazer oportunidades escaparem. Roman Vassilenko, embaixador do Cazaquistão na Bélgica e chefe da missão ao UE e NATO, declarou no Brussels Europe Press Club, na última quinta-feira, 4:

“Gostaríamos de apelar à UE, seus Estados-membros e instituições financeiras para avançarem mais rápido e focarem na implementação prática das conclusões do relatório do EBRD de 2023 sobre infraestruturas dura e soft na Ásia Central”. O relatório do EBRD de junho de 2023 recomendou 33 investimentos em infraestrutura dura e sete medidas de conectividade soft, com compromisso de €10 bilhões da UE.

Nesse mês de dezembro, celebra-se o 10º aniversário do Acordo de Cooperação Aprimorada entre UE e Cazaquistão, cobrindo 29 áreas como comércio, conectividade e matérias-primas críticas. Aleška Simkić, embaixadora da UE no Cazaquistão, afirmou:

“Foi assinado há 10 anos e está em vigor há cinco. É um marco muito importante”. Vassilenko complementou: “Não podemos dizer que não avançamos, mas acabamos de começar a nos mover. A demanda de mercado existe, precisamos construir essas capacidades agora”.

O Cazaquistão representa 90% do comércio da UE com a Ásia Central, com giro comercial acima de €40 bilhões em 2024 e investimentos europeus de €173 bilhões em 35 anos. Vassilenko enfatizou: “O Corredor do Meio está evoluindo além de uma mera rota de transporte. Está se tornando uma plataforma de parceria estratégica que conecta economias, tecnologias e pessoas”.

O país fornece 13% do petróleo e 16% do urânio importados pela UE, além de 21 dos 34 materiais críticos identificados.

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