Por: Lucas de Azevedo
Na última sexta-feira (7/11), a China deu um passo significativo na modernização de suas forças armadas ao oficializar a operação de seu mais poderoso porta-aviões, o Fujian, durante cerimônia em Sanya presidida pelo presidente Xi Jinping.
Com 316 metros de comprimento e capacidade para operar até 50 aeronaves, o Fujian é o primeiro de projeto totalmente nacional e o pioneiro no uso de catapultas eletromagnéticas, tecnologia avançada antes exclusividade dos Estados Unidos.
“Este lançamento simboliza nosso esforço para ampliar a capacidade naval e proteger rotas estratégicas vitais,” afirmou o presidente chinês em discurso no evento.
Especialistas destacam a importância do Fujian no cenário militar regional, principalmente devido à sua proximidade com Taiwan, cuja província dá nome ao navio, reforçando o simbolismo político em meio a tensões no estreito.
Nick Childs, analista do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos, ressaltou que o novo porta-aviões vai permitir à China operar com maior eficácia em múltiplos cenários militares. Apesar dos avanços, Washington ainda mantém vantagem tecnológica, com seus navios movidos a energia nuclear e maior autonomia.
Essa data marca o início da operação oficial do Fujian, que após 40 meses de testes, agora integra a frota chinesa com potencial para ampliar sua projeção marítima de forma significativa.


