Por: Lucas de Azevedo
O Congresso americano apresentou no domingo (7), o projeto anual de política de defesa, autorizando US$ 901 bilhões em gastos com segurança nacional para o próximo ano, valor que supera em bilhões o pedido do presidente Donald Trump, além de destinar US$ 400 milhões em assistência militar à Ucrânia.
A legislação de 3.000 páginas inclui um aumento de 4% nos salários das tropas engajadas, mas exclui uma iniciativa bipartidária para construção de moradias. Representando um compromisso entre versões aprovadas anteriormente pela Câmara e pelo Senado, ambos controlados por republicanos aliados de Trump, o texto foca em compras de equipamentos militares e competição com rivais como China e Rússia.
O presidente da Câmara dos Representantes, Mike Johnson, republicano da Louisiana, declarou em comunicado no dia 7 de dezembro de 2025 que a lei “avançará a agenda de Trump ao acabar com a ideologia woke no Pentágono, proteger a fronteira, revitalizar a base industrial de defesa e restaurar o ethos guerreiro”.
O senador republicano Roger Wicker, presidente do Comitê de Serviços Armados, concordou em realizar uma audiência esta semana sobre o uso de militares em cidades americanas, após ameaças democratas de atrasar o projeto.
Essas negociações ocorreram em meio a um processo mais partidário que o usual, com republicanos rejeitando emendas democratas contra o envio de tropas a cidades e a conversão de um jato de luxo do Qatar em Air Force One.
