Por: Lucas de Azevedo
A partir desta segunda-feira (10), Belém, no Pará, abriga a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), marcando a primeira vez que o evento ocorre na Amazônia. A conferência reúne cerca de cinquenta mil pessoas, incluindo governantes, diplomatas e ativistas, que irão debater temas essenciais como a transição energética, financiamento climático e proteção das florestas tropicais. Carolina Pasquali, diretora executiva do Greenpeace Brasil, afirmou em entrevista recente de 9 de novembro de 2025 que:
“Estamos à beira de pontos de inflexão climáticos e da potencial perda da Amazônia, então, esta COP precisa, simplesmente, promover a mudança urgente necessária. Não há segunda chance e tudo começa com os líderes, que devem dar à COP30 um mandato claro para fechar a lacuna da ambição de 1,5°C.”
O governo brasileiro, anfitrião da conferência, espera consolidar sua posição como protagonista na agenda climática global. O presidente Lula defende uma transição energética justa que combine o avanço das energias renováveis com a valorização dos combustíveis sustentáveis, conforme pontuou o secretário executivo do Observatório do Clima, Márcio Astrini, em entrevista de 9 de novembro de 2025: “Os discursos são bem-vindos, mas precisamos que isso vire compromisso formal: que os países que ainda não entregaram, entreguem, e que os que entregaram pouco, revejam e melhorem suas metas.
” A COP30 tem um papel central para transformar o consenso político em medidas práticas com metas, prazos e recursos definidos, vital para manter o planeta na rota do limite de 1,5°C.





