Cortes de voos para garantir segurança em meio ao shutdown nos EUA

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As companhias aéreas dos Estados Unidos cancelaram mais de 800 voos nesta sexta-feira (7/11) devido a uma ordem do governo de Donald Trump que determinou a redução do tráfego aéreo em até 10% nos principais aeroportos do país, como Atlanta, Nova York, Chicago e Dallas. Esta medida foi adotada para aliviar a pressão sobre o sistema de controle de tráfego aéreo, afetado pela paralisação do governo que já dura dois meses, deixando os controladores trabalhando sem receber salário.

O secretário de Transportes, Sean P. Duffy, afirmou que “não se trata de política, mas de avaliar dados e mitigar riscos no sistema” e destacou que os cortes acontecerão gradualmente até o dia 14 de novembro.

A American Airlines, que cancelou 220 voos, disse ter realocado a maior parte dos 12 mil passageiros impactados e minimizado os efeitos reduzindo partidas em rotas curtas. O CEO da United Airlines, Scott Kirby, expressou apoio às medidas da FAA, afirmando que o objetivo é “não abrir mão da segurança”.

A Administração Federal de Aviação (FAA) também limitou lançamentos espaciais comerciais para o período noturno, e multas podem ser aplicadas em caso de descumprimento. Passageiros com voos cancelados têm direito a reembolso integral, mas despesas extras não são cobertas.

A situação ocorre em um momento crítico, poucas semanas antes do Dia de Ação de Graças, tradicionalmente uma das épocas mais movimentadas no transporte aéreo.

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