Por: Lucas de Azevedo
O Serviço de Cidadania e Imigração dos EUA suspendeu por tempo indeterminado todos os pedidos de imigração de afegãos após um tiroteio que feriu dois militares da Guarda Nacional perto da Casa Branca, na última quarta-feira, 26. O atirador, Rahmanullah Lakanwal, de 29 anos, imigrante afegão nos EUA desde 2021, foi preso após agir sozinho em área turística movimentada. Em nota oficial divulgada na madrugada desta quinta-feira, 27, o serviço afirmou:
“O processamento de todos os pedidos de imigração relacionados a cidadãos afegãos está suspenso por tempo indeterminado, aguardando uma revisão mais aprofundada dos protocolos de segurança e verificação”.
O presidente Donald Trump, em publicação no Truth Social, nesta quinta-feira, 27, culpou o governo anterior pela entrada do suspeito:
“Ele foi trazido pelo governo Biden em setembro de 2021, naquelas famosas aeronaves de evacuação sobre as quais todo mundo falava. Ninguém sabia quem estava chegando. Ninguém sabia de nada”.
A prefeita de Washington D.C., Muriel Bowser, descreveu o incidente em declaração na última quarta-feira, 26, como “direcionado” contra os militares, destacando a tensão na capital com mobilização de tropas. Trump também anunciou mais 500 soldados para reforçar a segurança, em meio a disputas judiciais sobre a presença militar.
O episódio ocorre durante operação de Trump desde agosto, com mais de 2 mil guardas nacionais em Washington para combater o crime, medida criticada judicialmente na semana anterior. Lakanwal, que solicitou asilo aprovado em abril de 2025, mirou integrantes da Guarda Nacional da Virgínia Ocidental. Membros da Guarda Nacional atrás de fita amarela após o baleamento perto da Casa Branca.





