Por: Lucas de Azevedo
Nesta sexta-feira,14, a divulgação dos e-mails do espólio do bilionário condenado Jeffrey Epstein reacendeu a pressão sobre o governo do presidente dos EUA, Donald Trump, com a revelação de documentos que envolvem o mandatário em controvérsias.
Entre as mensagens, Epstein afirmou ser o único capaz de derrubar Trump, o que intensifica o debate sobre a influência do escândalo no cenário político atual. Parlamentares conseguiram assinaturas suficientes para votar uma moção que obrigaria a divulgação completa dos documentos, contando inclusive com apoio de republicanos, elevando o risco de desgaste para Trump antes das eleições de 2026.
Donald Trump reagiu à polêmica na última quarta-feira, 12, afirmando que as acusações são uma “armadilha” da oposição para desviar o foco da paralisação do governo, já na 42ª dia, e chamou de “farsa” a vinculação dos seus nomes a Epstein.
Ele criticou democratas por tentarem usar o tema para desgastá-lo, destacando a dificuldade política que enfrentam atualmente. Essa reação vem em meio a pressões políticas intensas, tanto de opositores quanto de aliados, para a transparência total no caso Epstein, que pode impactar significativamente o ano eleitoral que se aproxima.
A força-tarefa para impedir o voto sobre os documentos relacionados a Epstein falhou, fato que soa como um alerta claro para Trump e seu partido. A movimentação política em torno do tema indica que o caso continuará no centro das atenções, com debates acirrados na Câmara dos EUA e possíveis repercussões que vão além do país.
A situação já é encarada como um importante teste para a força política do presidente, especialmente diante das críticas internas e da expectativa internacional para as eleições de 2026.





