França e Reino Unido defendem força multinacional no pós-guerra da Ucrânia para garantir paz duradoura

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Na última terça-feira, 25, o presidente francês Emmanuel Macron afirmou que o progresso para uma paz justa na Ucrânia só será possível com “garantias robustas e não apenas promessas no papel”. Macron ressaltou a necessidade de uma “força de tranquilização” com presença física em locais estratégicos como Kiev e Odessa, após o fim das hostilidades, para conduzir treinamento e operações de segurança.

“Nós nunca planejamos estar na linha de frente”, explicou ele a uma emissora de rádio, enfatizando que a presença internacional é uma medida para prevenir novas agressões russas.

O primeiro-ministro britânico Keir Starmer, em sua declaração no mesmo dia, destacou o papel crucial dessa força multinacional, afirmando que é preciso consolidar compromissos políticos para mostrar a Moscou a seriedade em responder a qualquer violação do acordo de paz. Starmer declarou:

“Nosso trabalho é preparar o planejamento e o financiamento para construir a futura força da Ucrânia para que ela possa se defender, e a força multinacional que treinamos será parte vital disso.” Ele ainda reforçou a necessidade de garantias políticas fortes para que a paz seja duradoura e efetiva.

A reunião que ocorreu na terça-feira contou com a participação virtual de 35 países, além do secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio. Macron anunciou a criação de um “grupo de trabalho” liderado pela França e pelo Reino Unido, incluindo os Estados Unidos e a Turquia, para finalizar as garantias de segurança e as contribuições de cada participante.

A iniciativa também contempla o uso dos ativos imobilizados do Banco Central Russo para apoiar a Ucrânia, uma medida inédita destacada por ambos os líderes como parte do esforço para manter a pressão sobre Moscou e garantir uma paz justa e duradoura para a região.

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