Por: Lucas de Azevedo
No último domingo, 23, o Exército de Defesa de Israel (IDF) confirmou a morte de Alaa Al-Hadidi, um comandante local do Hamas, em um ataque aéreo realizado em Gaza no sábado anterior. Al-Hadidi era responsável pelo setor de logística e suprimentos do grupo, considerado fundamental na fabricação e fornecimento de armas aos combatentes do Hamas na faixa de Gaza.
Segundo as forças israelenses, o ataque foi uma retaliação a um atentado cometido por um atirador palestino contra tropas israelenses na região sul de Gaza.
Em declaração breve publicada e posteriormente apagada nas redes sociais no domingo, o IDF ressaltou a importância de Al-Hadidi como uma “fonte central de conhecimento” em produção de armas dentro do Hamas. “Durante a guerra, ele trabalhou para fornecer armamentos aos combatentes do Hamas,” afirmou o porta-voz militar, que prometeu liberar mais informações em breve.
Ainda não houve posicionamento oficial por parte do Hamas sobre o ocorrido, e os esforços de inteligência continuam ativos para identificar outros líderes na cadeia de comando do grupo.
A operação, que marca mais um capítulo na escalada de violência entre Israel e Hamas, acontece em meio à crescente pressão internacional para a cessação das hostilidades e negociações de paz. A morte do comandante é vista como um golpe estratégico para o Hamas, mas a organização continua resistindo militarmente. Uma foto do ataque aéreo em Gaza, divulgada pelo IDF no domingo, mostra a área de impacto e a eficácia da ofensiva israelense no combate ao que definem como elementos-chave da estrutura armamentista do Hamas.





