Por: Lucas de Azevedo
Em uma declaração conjunta divulgada na última segunda-feira (15), após reuniões de alto nível em Berlim, líderes europeus como o chanceler alemão Friedrich Merz, a primeira-ministra dinamarquesa Mette Frederiksen, o presidente francês Emmanuel Macron, a primeira-ministra italiana Giorgia Meloni, o primeiro-ministro holandês Dick Schoof, o primeiro-ministro norueguês Jonas Gahr Støre, o primeiro-ministro polonês Donald Tusk, o primeiro-ministro sueco Ulf Kristersson e o primeiro-ministro britânico Keir Starmer, além da presidente da Comissão Europeia Ursula von der Leyen e do presidente do Conselho Europeu António Costa, comprometeram-se formalmente a auxiliar a Ucrânia em caso de novo ataque russo, emulando a defesa coletiva do Artigo 5 da OTAN.
O documento, endossado também pelos Estados Unidos, detalha medidas amplas de assistência, incluindo “força armada, inteligência e apoio logístico, ações econômicas e diplomáticas”, e enfatiza que “em qualquer acordo, nada está acordado até que tudo esteja acordado, e todas as partes devem trabalhar intensamente para uma solução que garanta o fim duradouro dos combates”. Essa promessa surge em meio a negociações bilaterais com enviados americanos como Steve Witkoff e Jared Kushner, marcando um avanço significativo nas garantias de segurança para Kiev.
O presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy, ao lado de Merz após as discussões de dois dias em Berlim, declarou que “progresso foi feito em muitas questões”, reconhecendo no entanto que o tema dos territórios ocupados é “doloroso”, e destacou: “Claro, temos posições diferentes com a Rússia sobre os territórios.


