Maduro denuncia roubo de petróleo por Trump em carta à OPEP

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Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, acusou o governo de Donald Trump de tentar roubar as reservas petrolíferas do país sob o pretexto de combater o tráfico de drogas, em uma carta enviada à Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) no último domingo, dia 30 de novembro.

“Eles querem roubar de nós a maior reserva de petróleo do mundo”, declarou Maduro durante o Encontro Parlamentar do Grande Caribe em Defesa da Paz, em outubro, alertando para uma guerra multifacetada contra a nação. A denúncia ocorre em meio a uma escalada de tensões, com os EUA mobilizando forças militares no Caribe.

Trump confirmou, no último domingo, 30 de novembro, uma recente conversa telefônica com Maduro, revelada pelo New York Times, mas minimizou seu conteúdo: “Não diria que foi boa nem ruim. Foi uma ligação telefônica”.

O presidente americano endureceu o tom contra Caracas, declarando que ações “por terra” contra o narcotráfico começarão “muito em breve” e que o espaço aéreo venezuelano deve ser considerado “fechado”. Apesar disso, fontes indicam que discussões sobre uma possível apropriação de campos petrolíferos venezuelanos estão em curso na administração Trump.

A Venezuela possui as maiores reservas comprovadas de petróleo do mundo, estimadas em mais de 300 bilhões de barris, o que alimenta as acusações de interesses econômicos por trás das manobras militares dos EUA. Maduro já havia oferecido, em negociações anteriores acesso preferencial a essas riquezas em troca de alívio de sanções, mas a proposta foi rejeitada. A foto de Maduro durante a declaração destaca a gravidade da crise.

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