Netanyahu acusa Austrália de alimentar terrorismo ao reconhecer Palestina após massacre em Sydney

Compartilhe:

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, associou, na última segunda-feira (15), diretamente o atentado terrorista na praia de Bondi, em Sydney, que deixou 16 mortos e mais de 40 feridos no domingo (14) durante celebrações do Hanukkah, ao reconhecimento do Estado palestino pela Austrália em setembro de 2025, afirmando em discurso no mesmo dia:

“Seu apelo por um Estado palestino alimenta o fogo antissemita. Recompensa os terroristas do Hamas. Encoraja aqueles que ameaçam os judeus australianos e incentiva o ódio aos judeus que agora assola suas ruas”. Netanyahu criticou o premiê australiano Anthony Albanese por “não fazer nada para impedir a disseminação do antissemitismo na Austrália”, adicionando:

“Vocês deixaram a doença se espalhar e o resultado são os ataques horríveis contra judeus que vimos hoje”, em referência à carta enviada previamente alertando sobre os riscos de tal política, que agora soma a Austrália a mais de 120 países apoiando a solução de dois Estados.

Os atiradores, identificados como o paquistanês Sajid Akram, de 50 anos (morto no local), e seu filho Naveed Akram, de 24 anos (detido ferido), foram motivados pela ideologia do Estado Islâmico, conforme investigação da polícia de Nova Gales do Sul e da ASIO, com Naveed já monitorado desde 2019 por suspeitas de ligações extremistas; Albanese classificou o ato como “um ato de maldade, antissemitismo, terrorismo que atingiu o coração da nossa nação”.

Destaque para o herói Ahmed al Ahmed, muçulmano de 43 anos vendedor de frutas, que desarmou um atirador em vídeo viral, sofrendo dois tiros mas permanecendo estável após cirurgia, com sua família recebendo doações acima de R$ 4 milhões.

Back To Top