Por: Lucas de Azevedo
Na tarde de terça-feira, 4 de novembro de 2025, um avião de carga da UPS, modelo McDonnell Douglas MD-11, caiu e explodiu pouco após decolar do Aeroporto Internacional Muhammad Ali, em Louisville, Kentucky. Segundo o governador Andy Beshear, o acidente já causou a morte de 12 pessoas, número que pode crescer, já que equipes de resgate ainda buscam desaparecidos.
“Poderia ter sido muito pior”, afirmou o governador, destacando a proximidade do local da tragédia com áreas industriais e comerciais densamente povoadas, incluindo uma fábrica da Ford e o principal hub da UPS, que emprega cerca de 3 mil pessoas.
O prefeito de Louisville, Craig Greenberg, disse em publicação nas redes sociais que há dezenas de feridos e a situação ainda é crítica, com incêndios ativos no local do desastre. O avião transportava cerca de 38 mil galões de combustível e sua queda gerou uma grande explosão que danificou vários prédios da região.
O Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB) informou que o motor esquerdo se desprendeu da asa durante a decolagem, e as caixas-pretas foram recuperadas para análise em Washington. “Todas as agências de emergência estão respondendo à cena. Há múltiplos feridos e o incêndio ainda está queimando”, disse Greenberg.
Este é o acidente mais grave da história da UPS, que possui uma frota de mais de 500 aviões. A empresa suspendeu as operações no centro de triagem de Louisville, e os voos no aeroporto foram retomados na manhã desta quarta-feira, 5.
O secretário de Transportes dos EUA, Sean Duffy, lamentou em rede social o episódio e pediu orações pelas vítimas e pela comunidade local. As causas do acidente ainda são investigadas pela FAA e pelo NTSB, em meio à maior paralisação governamental da história americana, que tem impactado serviços públicos e o controle do tráfego aéreo
