ONU e União Europeia condenam ataque israelense que matou seis jornalistas na Faixa de Gaza

O exército israelense afirma que Al Sharif, o alvo da operação, não era apenas jornalista, mas que comandava uma célula do grupo terrorista Hamas, e que coordenava ataques com foguetes contra civis israelenses e tropas no terreno.

Um comunicado militar de Israel diz que listas de treinamento e registros salariais indicam que ele era um operador do Hamas integrado à Al Jazeera. De acordo com a rede britânica BBC, Al Sharif trabalhou para o serviço de imprensa do grupo terrorista antes da guerra.

O chefe do escritório da Al Jazeera em Gaza, Wael Al-Dahdouh, negou firmemente as acusações de Israel contra o repórter:

“Rejeitamos a política de assassinato de jornalistas palestinos. Cerca de 238 jornalistas foram mortos nesta guerra, algo nunca visto na história”. O secretário-geral da ONU pediu respeito aos profissionais do jornalismo para que possam fazer seu trabalho livres de abusos e do medo.

A ONU, o Comitê para a Proteção dos Jornalistas e a ONG Repórteres sem Fronteiras condenaram o bombardeio e pediram uma investigação independente. As realidades da guerra muitas vezes são distorcidas pela força das armas.

Back To Top