Portugal às vésperas da maior geral em 12 anos contra o novo pacote laboral

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Na véspera da primeira greve geral em 12 anos, marcada para próxima quinta-feira (11) Portugal, vive um clima de expectativa e tensão, com sindicatos a denunciarem o pacote laboral do governo de centro‑direita como um “regresso aos anos da troika” e o executivo a insistir que se trata de modernizar a economia e flexibilizar o mercado de trabalho, mantendo altos níveis de emprego.

Em Lisboa, trabalhadores dos transportes, da limpeza urbana, da saúde e da educação relatam receios de precarização e perda de proteção social resume o sentimento ao afirmar que “os direitos conquistados estão a ser empurrados para trás”, enquanto representantes sindicais reforçam que o plano enfraquece garantias essenciais para mães, pais e mulheres que enfrentam abortos espontâneos.

Do lado político, o primeiro‑ministro questiona a necessidade de uma paralisação nacional num momento em que “o emprego está em máximos históricos e o desemprego em mínimos”, enquanto líderes da esquerda e do movimento sindical respondem que “os trabalhadores não são peças descartáveis” e que a greve é um aviso de que o país “não aceitará salários baixos, insegurança e menos tempo para viver”.

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