Presidente da Colômbia acusa presidente eleito de nazismo e intensifica crise com Chile

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O presidente colombiano Gustavo Petro, em declaração publicada na última terça-feira (16), na rede social X, criticou duramente a vitória do presidente eleito chileno José Antonio Kast, afirmando que a eleição representa o avanço da extrema-direita na América Latina, “pura e simplesmente fascismo. São nazistas, não apenas franquistas, e desencadeiam genocídios sem remorso”.

Petro ainda alertou para infiltrações nazistas na direita colombiana, dizendo: “A única ferramenta que utilizam não é o medo, por isso plantam bombas eles mesmos e contam com a ajuda de traficantes de drogas. O método político deles é o medo, mas também a mentira. Aprenderam com Goebbels a mentir constantemente para que a sociedade acredite neles”, completando com um apelo: “Chega de genocídio na Colômbia. Nosso país é para a vida e a beleza, não para a morte em massa”.

Em resposta, o ministro das Relações Exteriores do Chile, Alberto Van Klaveren, entregou uma nota de protesto ao embaixador colombiano no mesmo dia, expressando:

“Por instruções do Presidente da República, entregamos uma nota de protesto ao embaixador da Colômbia no Chile para expressar nosso descontentamento com as declarações inaceitáveis feitas pelo Presidente da Colômbia a respeito da eleição presidencial em nosso país”.

Kast, por sua vez, em entrevista após reunião com o presidente argentino Javier Milei na última terça-feira (16), reagiu de forma mesurada:

“É uma pessoa elegida democraticamente e, desde esse ponto de vista, emite seus juicios”. A tensão diplomática começou logo após a vitória de Kast no último domingo (14), quando Petro o comparou a Pinochet.

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